quarta-feira, 27 de março de 2013

Vista Alegre constrói fábrica para fornecer Ikea


O grupo Vista Alegre Atlantis (VAA) vai construir uma nova fábrica de louça de mesa de grés, em Ílhavo, inteiramente destinada a fornecer a multinacional sueca Ikea. A nova fábrica, cujo contrato será assinado no dia 3 de Abril, deverá criar 144 postos de trabalho na região de Aveiro, num investimento estimado em 19,5 milhões de euros.

O projecto desenvolvido pela empresa Ria Stone, do grupo VAA, foi considerado de interesse estratégico e irá beneficiar de apoios no âmbito do Sistema de Incentivos à Inovação, de acordo com a informação publicada em Diário da República em Novembro do ano passado. O grupo Ikea, especializado em mobiliário, decoração e artigos para o lar, também participará financeiramente no investimento, a implementar nos próximos dois anos.

A nova unidade irá incorporar processos e métodos pioneiros desenvolvidos pela empresa, bem como as mais recentes inovações tecnológicas ao nível de equipamento fabril para o sector. "A opção pela monocozedura, em oposição à bicozedura actualmente utilizada, será o factor-chave de inovação de todo o processo produtivo que, respeitando os padrões de qualidade definidos ao menor custo, é, em termos ambientais, o menos poluente, por ter menor emissão de gases, prevendo-se também uma redução do volume de resíduos sólidos", explica o despacho do Governo.

A empresa prevê atingir uma produção de 30 milhões de peças por ano, num regime de laboração contínua. O projecto está orientado para a exportação, representando as vendas no mercado externo cerca de 85% a 90% da facturação da empresa.

Na assinatura do contrato Ria Stone, do grupo Vista Alegre Atlantis, com a Ikea, estarão presentes o presidente do Conselho de Administração da empresa portuguesa, Paulo Varela, a directora-geral da multinacional sueca, Christiane Thomas, e o presidente da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, Pedro Reis.

O grupo VAA fechou 2012 com vendas de 54,2 milhões de euros, mais 0,6% do que no ano anterior, impulsionadas pelo mercado externo. Estes resultados permitiram reduzir os prejuízos para 3,4 milhões de euros, menos meio milhão do que em 2011.

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