"A Empresa Geral de Fomento (EGF), o braço da Águas de Portugal para o negócio dos resíduos, é o único negócio das privatizações, para o qual o Governo vai lançar o concurso até ao final do ano, no qual estamos interessados", revelou o CEO da construtora Mota-Engil.
Gonçalo Moura Martins criticou a alteração da fiscalidade e defendeu que "a fiscalidade tem de ser amiga das empresas, do negócio, e tem de ser duradoura".
"O contrato de concessão do porto de Lisboa acaba em Abril de 2048, não me pronuncio sobre o estudo do Estado porque não o conheço, o plano de mudar para a margem Sul pode ser interessante mas há pouca informação", argumentou.
Sobre a Ascendi, o responsável adiantou apenas que "estamos num processo negocial com o Estado, o processo está em curso e nada está mais acordado com o Estado".
"Assistimos a uma grande incredibilidade de Portugal por parte dos mercados internacionais, o contexto europeu também se alterou. O sector da construção em Portugal está a viver uma crise da qual não há memória, é um sector que não determina a procura e hoje sentimos que o sector está extremamente frágil. E vejo com curiosidade e como muito importante esse acordo que tem sido feito entre o Estado e as construtoras", acrescentou.
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